Nos últimos anos o USDC passou de uma sigla conhecida por entusiastas de cripto para uma ferramenta prática para quem vive no Brasil e busca proteção contra volatilidade, rapidez nas transferências e custos menores em pagamentos internacionais. Em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, profissionais que trabalham com comércio eletrônico, freelancers que recebem do exterior e viajantes estão cada vez mais experimentando stablecoins como alternativa ao sistema bancário tradicional.
USDC significa USD Coin, uma stablecoin atrelada ao dólar americano e emitida pelo consórcio Centre, liderado pela Circle. A principal característica do USDC é a estabilidade do seu valor, já que cada unidade representa aproximadamente um dólar americano, com reservas mantidas em numerário e instrumentos de curto prazo, conforme relatórios públicos da emissora.
Tecnologicamente, o USDC é um token que existe em várias blockchains, permitindo transferências 24 horas por dia, sem depender de horários bancários ou intermediários. Essas transferências são rápidas e, dependendo da rede escolhida, costumam ter taxas bem inferiores a remessas internacionais via bancos ou serviços tradicionais.
Existem motivos práticos que explicam a adoção crescente do USDC no Brasil. A primeira razão é proteção contra a volatilidade do real. Em momentos de instabilidade cambial ou inflação, guardar parte das economias em USDC oferece uma referência estável atrelada ao dólar.
Outro ponto importante é o custo e a velocidade das transações. Para quem recebe pagamentos do exterior — freelances em Pinheiros, startups na Vila Olímpia ou lojistas do Mercado Livre que lidam com fornecedores internacionais — converter valores via stablecoin pode ser mais rápido e econômico do que transferências bancárias com altas tarifas e prazos longos.
Além disso, o ecossistema DeFi e as opções de yield tornam o USDC atraente. Plataformas seguras oferecem rendimento sobre USDC, permitindo que pessoas e pequenas empresas coloquem liquidez para trabalhar enquanto mantêm a estabilidade do dólar. Para viajantes que vão a Lisboa ou Miami, usar USDC como ponte pode reduzir custos com conversão e evitar surpresas em taxas de câmbio.
A Ready torna o uso do USDC prático no dia a dia. A plataforma permite que você mantenha controle exclusivo das suas chaves, ganhe rendimento em USDC, ETH e BTC, e até tome empréstimos em USDC usando bitcoin como garantia. Para quem precisa gastar, a Ready oferece um cartão Mastercard que converte USDC no ponto de pagamento com 0 de taxa de câmbio, garantindo que o comerciante receba na moeda local sem custos extras para você.
Isso significa que você pode pagar um café na Avenida Paulista, almoçar em Ipanema ou reservar um hotel em Copacabana usando seu saldo em USDC, com a praticidade de um cartão tradicional e menos taxas do que muitas alternativas. A Ready também oferece cashback — a versão Lite dá 0.5% de volta, o cartão Metal oferece 10% no primeiro mês e 3% depois, e há benefícios de até 150 dólares em cashback por mês dependendo do plano.
Do ponto de vista de segurança, a Ready opera como uma carteira self-custody construída sobre Starknet, uma solução de camada 2 que reduz custos de transação. A empresa enfatiza controle do usuário sobre ativos, proteção contra fraudes e suporte ao cliente, o que é especialmente útil para quem está começando a migrar parte das finanças para cripto de forma responsável.
Para microempresas brasileiras, profissionais liberais e viajantes, essa combinação de estabilidade, liquidez e usabilidade torna o USDC uma ferramenta atraente para gerenciar finanças globais sem abrir mão da conveniência local.
USDC não é uma solução mágica, mas é uma opção prática para quem busca reduzir custo em transações internacionais, proteger parte do patrimônio e acessar novas formas de rendimento. No contexto brasileiro, com economia integrada ao comércio global e uma população cada vez mais digital, o USDC e soluções como a Ready representam um passo concreto para maior autonomia financeira.